Essa semana iniciou com atividades de reflexão e conhecimento sobre a cultura afro, em virtude do Dia da Consciência Negra, marcado em 20 de novembro.

O dia da Consciência Negra existe  para lembrar o quanto os negros sofreram, desde a colonização do Brasil, suas lutas, suas conquistas. Mas também serve para homenagear àqueles que lutaram e continuam lutando pelos direitos da raça, e principalmente, por respeito, pois o Brasil ainda não superou o preconceito em relação aos negros.

No CFJL o professor e catequista Cláudio Becker compartilhou alguns momentos que viveu na África, em Moçambique, entre 2010 e 2011, tratando as dificuldades desse país que ainda passa por dificuldades e então, comentando sobre os atos em relação aos negros no Brasil, preconceito, respeito e sobre as políticas reparadoras.

As atividades foram realizadas entre estudantes das séries iniciais e também das séries finais. “Precisamos falar desse Dia, deste tema e desmistificar que o negro passa por dificuldades por capricho seu. Precisamos compreender que eles não tiveram as mesmas oportunidades e muitos continuam a não tê-las”, comentou o professor.

Diversas ações são trabalhadas em todo o país em virtude da Década Internacional dos Afrodescendentes.O professor Cláudio em sua fala, destacou uma frase da educadora brasileira, militante da causa afro e religiosa, Makota Valdina: “Não sou descendente de escravos. Eu descendo de seres humanos que foram escravizados”.

A data faz menção à consciência negra, a fim de ressaltar as dificuldades que os negros passam há séculos. A escolha da data foi em homenagem a Zumbi, o último líder do Quilombo dos Palmares, em consequência de sua morte. A localização do quilombo ficava onde é hoje o estado de Alagoas, na Serra da Barriga.

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